sexta-feira, abril 06, 2007

América do Sul 30

Se a quantidade de pessoas que jogam xadrez fosse um dos índices de medição do grau de desenvolvimento de um país, o Chile seria um dos da frente. Na Praça de Armas, na capital, vêem-se pessoas de todas as idades, classes sociais, profissões, maneiras de vestir e de estar, a jogar xadrez. Fora os espectadores que dão palpites e sofrem com as jogadas. As mulheres devem jogar em casa.

Plaza de Armas. Santiago do Chile. Abril 2004

6 comentários:

computerarte disse...

De facto o xadrez é algo que nos faz navegar num tabuleiro preto e branco, sou um jogador de xadrez e sempre foi um dos melhores vícios que encontrei, em casa, na rua, no autocarro, nas férias, enfim...xadrez sempre!

Anónimo disse...

Bonita observación la de que las mujeres deben jugar en casa. En Madrid sólo se ven jugadores en un sitio del Retiro y nunca mujeres!

AnaGF disse...

Ao ler que as mulheres jogam em casa, lembrei-me logo duma exposição de fotografia sobre a Mongólia que vi há pouco tempo. Havia uma imagem de homens a lutar uma luta tradicional, em tronco nu. Ao que parece, antigamente a vestimenta era completa, mas desde que uma mulher venceu o torneio, passou a ser obrigatório combater despido da cintura para cima. Pelos vistos o orgulho masculino não é muito diferente nos dois lados do mundo...
Gosto do desenho, especialmente da fila de observadores lá atrás.

Eduardo Salavisa disse...

Os chilenos, assim como todos na América do Sul, são muito machistas. Os espanhóis andaram por lá. E também os portugueses.

Anónimo disse...

Creo que si no se ven mujeres no es porque porque no las dejen.
Pequete: bonito lo que cuentas de Mongolia. Creo que en Azerbadjan (o por ahí, en cualquier caso) era costumbre incluir un juego de ajedrez en el ajuar de boda de la novia.

Anónimo disse...

Séculos e séculos de discriminação, mas também de grandes lutas e vitórias. A luta continua!
Galeota