quarta-feira, janeiro 31, 2007

Roma

Quando fui alvo, num parque nos arredores de Roma, de uma dança de sedução, limitei-me a fazer um desenho. Resignação é uma palavra que não gosto, mas há paixões que são impossíveis. Este acontecimento, inesperado mas também intimo, pode ser visto .

Seven Hills. Roma. Abril 2002

terça-feira, janeiro 30, 2007

Jardim zoológico 4


Cátia Lopes. 11ºano


Inês Castelo Branco. 11ºano

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Jardim zoológico 3

Alguns resultados da ida ao Jardim zoológico.
(por ordem alfabética)


António Ferreira da Silva (11ºano).
Dimensões do caderno: 15x21 cm


Beatriz Uva (11ºano)
Dimensões do bloco: 22x15 cm


Francisco Santos (11ºano)
Dimensões do caderno: 15,8x22,2 cm

sábado, janeiro 27, 2007

Interior-exterior 3

Quando se viaja de carro, o que nem sempre é a melhor opção, uma das coisas a ter atenção ao escolher onde dormir é: “onde deixá-lo durante a noite?”. Neste caso ficou mesmo debaixo da janela.

Aigues Mortes. França. Março 2002

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Interior-exterior 2

Esta hostal foi uma boa surpresa. O quarto tinha uma varanda enorme que dava directamente para o mar. Desenhei muito rapidamente o interior como me tinha “obrigado” a fazer e de manhã instalei-me na varanda a fazer um desenho com todos os vagares que tinha. Neste caso usei um caderno maior que levei para estas ocasiões (livro Winsor&Newton. Dimensões 21,5x30 cm)


Platja del Pinet. Alicante. Março 2002

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Interior-exterior 1

É verdade que, numa cidade, as vistas nem sempre são das melhores. Uma alternativa, com várias vantagens, é alugar uma pequena casa no meio do verde.


Cangas de Onis. Astúrias. Maio 2002

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Interior-exterior

Há uns anos fiz uma viagem por Espanha-França-Itália. Alojei-me em hotéis, pensões, estalagens, bungalows, roulottes. Em todos desenhei a janela vista de dentro para fora.

Aosta. Itália. Abril 2002

terça-feira, janeiro 23, 2007

Jardim zoológico 2

Havia desenhos obrigatórios. Dois de animais irrequietos e três de animais mais passivos. Todos em dupla página. Aplicaram-se, mas os resultados ainda não são visíveis.



Jardim zoológico. Lisboa. Janeiro 2007

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Jardim zoológico 1

Há quem se sinta desconfortável no zoo. Os animais estão presos e parecem infelizes. Já não ia lá há uns anos. Gostei muito e vieram-me à memória boas recordações. Além de que é óptimo para desenhar.



Jardim zoológico. Lisboa. Janeiro 07

domingo, janeiro 21, 2007

Jardim zoológico

Quando vejo um rinoceronte lembro-me sempre do desenho feito por Albrecht Dürer (1471-1528) em 1515 quando o nosso rei, D.Manuel I, quis oferecer um ao Papa de então, Leão X. Nunca chegou ao destino, afundou-se pelo caminho, mas Dürer desenhou-o com base em descrições orais e eventualmente desenhadas por outros.


Rinoceronte branco


Rinoceronte indiano
Jardim zoológico. Lisboa. Janeiro 2007

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Livro de Artista 6

Retratos furtivos. Luis Seoane. Media Vaca. Valencia 2004. Esta edição conserva o tamanho e formato dos desenhos originais. Agrupa parte dos retratos que Luis Seoane realizou numa infinidade de cadernos de bolso.

"Logo que reproduzido o rosto furtado trata-se de analisá-lo, de situá-lo no seu meio, no ambiente em que o autor supõe que habita, tratando de interpretar as suas preocupações, de encontrar-lhe os defeitos morais ou virtudes e de consigná-las numa breve frase". Luis Seoane

1ªpag: "Exemplo de branco dos Estados Unidos olhando com bondade a Klu Klux Klan. Nova York 68
2ªpag: "Fruto condicionado de um estado social supostamente feliz. Nova York 68"

1ªpag: Simplesmente passando pelo mundo como todos. La Coruña 69"
2ªpag: "Não protesta por nada. Renunciou a toda a pretensão de suprimir a injustiça. La Coruña 69"

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Livro de Artista 5

Quando Luis Seoane (1910-1979. Nascido em Buenos Aires mas a sentir-se galego) registou estes “retratos furtivos”, “feitos às escondidas com dissimulação para não alarmar as vítimas”, nos seus inúmeros cadernos de bolso, não estava a pensar num livro de artista. Mas podemos considerar como tal quando os agrupou num livro sob um conceito: “descobrir através de feições o carácter da pessoa a que pertence e a circunstância social e económica em que vive”.




Retratos furtivos de Luis Seoane. Media Vaca. Valencia 2004

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Movimento 1

Quando se fala em movimento não só nos referimos a uma sugestão de deslocação, mas também a uma imagem que contém dinamismo ou tensão.



Lisboa 2006

terça-feira, janeiro 16, 2007

América do Sul 18

Ainda Curitiba. Comemoravam-se os 311 anos da cidade. Se não é a mais antiga é das mais antigas cidades brasileiras. Acabei de ler o livro O quinteto de Buenos Aires de Manuel Vasquez Montalbán, que tinha comprado em Porto Alegre. A estória anda à volta dos "desaparecidos" no tempo de Videla e amigos e refere lugares já meus conhecidos.

Curitiba. Março 2004

segunda-feira, janeiro 15, 2007

América do Sul 17

Uma cidade modelo brasileira não é nenhum paraíso. Quando me indicaram um bom restaurante japonês, localizado a dois quarteirões do centro, acrescentaram que nem pensasse ir jantar a pé. Fui lá almoçar no dia seguinte.


Curitiba. Março 2004

domingo, janeiro 14, 2007

América do Sul 16

Pelos parâmetros brasileiros, Curitiba é uma cidade modelo. Além de ter um centro histórico bem conservado, uma periferia com bons jardins, um centro de arte moderna, o museu Óscar Niemeyer, que o desenhou, num edifício imponente e com uma forma insólita, tem uma rede de transportes públicos que funciona. As estações são módulos com uma forma cilíndrica que se articulam com o ônibus.

Curitiba. Março 2004

sábado, janeiro 13, 2007

América do Sul 15

A capital do Paraná, Curitiba, é uma cidade rodeada de enormes jardins onde as famílias passeiam nos fins de semana. Abundam plantas exóticas e pequenos lagos com a sua fauna.

Curitiba. Março 2004

sexta-feira, janeiro 12, 2007

América do Sul 14

Apanhei um táxi e fui para a estação rodoviária. Pus a mochila num guardador de bagagem e preparei-me para a viagem de 13 horas. Não fazia a menor ideia onde ficar em Curitiba. Podia ter dado uma vista de olhos pela Internet mas preferi observar as personagens que andavam por ali.


Rio de Janeiro. Março 2004

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Machine Lyrique

Lançamento do novo CD de Anabela Duarte. O nome remete-nos directamente para Herberto Hélder. Músicas de Kurt Weill e Boris Vian. Viagem aos dadaístas, surrealistas, futuristas e outros como Duchamp. Exuberante. Como nos tempos dos Mler Ife Dada.


Teatro D.Maria II. Lisboa. Janeiro 2007

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Movimento

Há várias maneiras de, num desenho de observação, sugerir movimento. Uma delas é registar a imagem com traços rápidos e expressivos. Foi o que tentei fazer quando assistia a um jogo de futebol na minha escola. Já em casa acrescentei alguns elementos e defini melhor as posições, tornando-as mais dinâmicas.


Lisboa. Janeiro 2007

terça-feira, janeiro 09, 2007

América do Sul 13

O que escrevo nos Diários Gráficos nem sempre tem a ver com as imagens que estão próximo. Por vezes até é o contrário. Escrevo o que não consegui desenhar. Na página abaixo relato o que fiz naquela manhã: Fui à Rodoviária comprar o bilhete para Curitiba. Atravessei a cidade inteira (zona sul) de ônibus. À vinda desci na igreja da Candelária e almocei por ali. Maruca à Baía.


Rio de Janeiro. Março 2004

segunda-feira, janeiro 08, 2007

América do Sul 12

O Rio de Janeiro é uma cidade muito bonita. Mas, vendo agora os desenhos que lá fiz, verifico que me centrei mais nas pessoas. No passeio em frente à praia de Ipanema/Copacabana podem-se ver as mais variadas pessoas preocupadas com a sua saúde física, independentemente da idade, raça ou classe social. Pelo menos aos olhos de um estrangeiro de passagem.


Rio de Janeiro. Março 2004

domingo, janeiro 07, 2007

Praças 8


Praça da República. Viana do Castelo. Dezembro 2006


Praça do Toural. Santiago de Compostela. Janeiro 2007

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Livro de Artista 4

Este livro combina desenhos e textos manuscritos pelo seu autor, num discurso plástico-literário globalmente qualificado pelo próprio como "poème". Mostra-nos um Le Corbusier empenhado em aprofundar algumas das chaves da sua obra arquitectónica e filosófica, artística e literária.




Le Corbusier, Le Poème de L'Angle Droit. Pags 52, 53, 54, 55

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Livro de Artista 3

Le Corbusier, Le Poème de L'Angle Droit, Edições Verve, Paris 1955
Livro de formato 32 x 42 cm de 155 páginas, com uma edição de 250 exemplares, numerados de 1 a 250. Mais 20 exemplares não-vendáveis com numeração de I a XX. Além de 60 litografias editadas à parte. Tudo assinado pelo autor.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Porto 1

Fui tomar um café ao "Piolho", passei pela rua Miguel Bombarda, entrei no jardim do Palácio de Cristal e sentei-me a desenhar.


Porto. Dezembro 2006

terça-feira, janeiro 02, 2007

Porto

O Porto é uma cidade que gosto sempre de visitar. Sinto-me bem a andar por aquelas velhas ruas. O Parque da Cidade é um espaço fantástico. Mas assusto-me com o abandono de todo o casario que devia ser o coração da cidade. Parece que estão à espera que caia.


Parque da Cidade. Porto. Dezembro 2006

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Juan Muñoz

Quando vou ao Porto gosto de passar sempre pelos mesmos sítios e há coisas que não posso deixar de rever. As esculturas de Juan Muñoz, instaladas no Jardim da Cordoaria, é daquelas obrigatórias.


Jardim da Cordoaria. Porto. Dezembro 2006